quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Sangue de Jesus

Há algum tempo atrás tivemos a oportunidade de escrever um longo artigo sobre Jesus Cristo falando especificamente porque Jesus é o único que tem poder para nos salvar da morte eterna. Neste artigo queremos transmitir algo muito importante a respeito do sangue de Jesus.

Quando o pecado entrou no mundo, a condenação dada por Deus foi a morte. Esta morte, não se limita exclusivamente a morte física do corpo, mas abrange também a morte espiritual, ou seja, o espírito que foi criado por Deus para permanecer na presença de Deus, “morre” por causa do pecado, mas essa morte não é destruição, mas separação de Deus. O espírito “morto” é lançado no inferno em estado consciente.

Considerando que o preço do pecado é a morte, todo pecado se paga com a morte eterna. Mas o homem, sendo pecador, permaneceria eternamente no inferno, pois não haveria fim para a condenação, é como a prisão perpétua. Só não permanece no inferno quem não tem pecado, e nenhum homem no mundo tem esta condição.

Para que o homem fosse liberto da morte eterna, Deus enviou seu filho Jesus Cristo para “pagar” esse pecado cometido pelo homem. Para isso, Jesus não poderia ter pecado, nem mesmo a natureza pecaminosa vinda desde Adão. Adão, quando pecou contra Deus, tornou-se totalmente contaminado pelo pecado. Não havia em Adão, nem mesmo um fio de cabelo ou uma única célula em seu corpo que se pudesse dizer: “esta célula é santa”. Como consequência, todos os filhos de Adão nasceram com essa natureza pecaminosa, pois foram gerados por uma semente contaminada pelo pecado. A mesma coisa aconteceu com os filhos dos filhos de Adão, e assim, toda humanidade foi gerada a partir de Adão com a mesma natureza pecaminosa. Isto é como uma doença contagiosa que passa de pai para filho.

Para que Jesus pudesse pagar pelos pecados dos homens, ele não poderia ter essa natureza pecaminosa, por isso, é que foi gerado de uma forma milagrosa pelo Espírito Santo de Deus. Jesus não foi e nem poderia ser gerado pela semente de José. Deus disse através dos profetas que sem derramamento de sangue não há remissão. Por isso, no passado, os sacerdotes faziam sacrifícios de animais para remissão dos pecados dos homens, mas o sangue dos animais não tinha esse poder, era apenas um ato simbólico. Foi necessário que um homem, sem pecado, derramasse seu sangue para que a remissão tivesse efeito. E esse homem foi Jesus.

Nesse ponto é que se questionou o fato de Jesus ter nascido de uma mulher, Maria, a qual era sem dúvida descendente de Adão. Jesus sendo nascido de uma mulher, porventura o sangue que circulava no seu corpo não seria também de Maria que era descendente de Adão? Se assim fosse, o sangue de Jesus não teria poder para remissão dos pecados.

É neste ponto que vemos a santidade e a perfeição na providencia de Deus. Como sabemos, Jesus não é filho de José, mas foi gerado pelo Espírito Santo. A ciência médica afirma dois fatos importantes:
1. O sangue que circula no corpo de uma criança em formação no ventre a mãe é “fabricado” a partir da semente do pai, e não da mãe.
2. Esse mesmo sangue que circula no sangue da criança, é separado do sangue da mãe. Ele circula entre o corpo da criança, e a placenta através do cordão umbilical, sem se misturar com o sangue da mãe. Isto explica o fato do fator RH do sangue de uma criança ser muitas vezes diferente do fator RH do sangue da mãe.

Portanto, o sangue que circulava no corpo de Jesus, não era o mesmo sangue de Maria, sua mãe, mas o sangue do próprio Deus que foi o Pai que o gerou no ventre de Maria. Agora sabemos por que o sangue de Jesus é o único que tem poder para nos purificar de todo pecado. Está escrito que aquele sangue era de Deus:

“Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Atos. 20:28

“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.” Hebreus 9:11-12

(Walter Ponci. Extraído do http://blogdoponci.blogspot.com)

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